Blogger news

NOVA CRECHE FOI ENTREGUE À POPULAÇÃO

A Creche Criança Feliz passa a ter uma estrutura moderna e adequada para atender as 240 crianças

ENCONTRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PACTO

Mais um encontro de formação continuada do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa

NOVA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL FOI ENTREGUE À POPULAÇÃO

Ampla e moderna a Escola de Ensino Fundamental de seis salas vai atender 360 alunos do 1º ao 5º ano

INAUGURAÇÃO DA CRECHE NO SETOR NOVO HORIZONTE

Creche Professor Pardal, localizada no Setor Novo Horizonte vai atender cerca de 240 crianças em tempo integral

CALENDÁRIO ESCOLAR 2016

Secretaria Municipal de Educação

terça-feira, 25 de agosto de 2015

NUTRICIONISTA ORIENTA ALUNOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL



Os alunos das escolas municipais de Xinguara têm recebido constantes visitas da nutricionista da Secretaria de Educação, Ana Paula Lustosa, responsável pela elaboração do cardápio da alimentação escolar no município.
Visando a conscientização dos estudantes quanto à necessidade do consumo de alimentos saudáveis, a nutricionista vem desenvolvendo ações de educação alimentar por meio de palestras nas unidades educacionais.




Nesta terça-feira, 25, alunos da Escola Municipal Raimundo Henrique de Miranda, participaram do encontro com a nutricionista. Na oportunidade foi ministrada uma palestra com o tema “Pirâmide Alimentar”, por meio da qual a nutricionista forneceu orientações sobre como deve ser uma alimentação saudável e equilibrada, com quantidade e tipos de alimentos.
Ela explica que a pirâmide alimentar aponta o consumo variado de alimentos, ingestão menor de gorduras saturadas e colesterol, maior consumo de frutas, verduras, legumes e grãos além da ingestão moderada de açúcar e sal. Também foi discutida a importância de uma boa alimentação para garantir uma vida futura saudável. “O objetivo do trabalho é incentivar os estudantes a consumirem mais frutas, verduras e cereais e a reduzirem os doces e salgadinhos. Tendo assim uma vida saudável, é na escola que elas passam maior parte do tempo, aqui em Xinguara estamos realizando” disse a nutricionista.






Fonte:
http://www.xinguara.pa.gov.br/nutricionista-orienta-sobre-alimentacao-saudavel-para-alunos-das-escolas-municipais/

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

EDUCAÇÃO ADQUIRE VEÍCULO PARA TRANSPORTE DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR



O Governo Municipal através da Secretaria Municipal de Educação adquiriu um veículo exclusivo para o transporte da alimentação escolar, o veículo foi entregue na manhã desta quinta-feira, 20, pelo prefeito Osvaldinho Assunção. Estiveram presentes a primeira dama Fátima Assunção, o vice-prefeito Raimundo Mototáxi, o secretário de educação Vilmones da Silva, a chefe de departamento da Alimentação Escolar Joana Darc, o presidente da Câmara Dito do Cinema, e os vereadores Olair Reis e Edelson Lima.
De acordo coma secretaria de educação este é o primeiro veículo adquirido para o transporte da alimentação escolar no município, e vai atender diariamente 21 escolas e 5 creches. Também será responsável pela entrega nas escolas de verduras e hortaliças da agricultura familiar.
O prefeito Osvaldinho Assunção, ressaltou que a aquisição foi de grande importância, pois, o transporte da alimentação escolar será realizado de forma mais segura. “O novo veículo irá oferecer rapidez na entrega, assegurando ainda mais qualidade das refeições” disse Osvaldinho.
O veículo modelo Fiat Fiorino foi adquirido pela Secretaria de Educação com recursos próprios, ação que reforça o comprometimento da gestão com a qualidade da merenda escolar servidas diariamente aos 9.676 alunos da rede municipal de Xinguara. Em uma enquete realizada esta semana por um rádio local apontou a satisfação dos alunos e pais quanto à merenda escolar, onde 59% dos ouvintes afirmaram que as refeições são ótimas, 26% boa, 9% regular e 6 % ruim ou péssima.

Fonte:
http://www.xinguara.pa.gov.br/educacao-adquire-veiculo-para-transporte-da-alimentacao-escolar/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

NOVA PLATAFORMA DO INEP CONTRIBUI PARA PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DE PROFESSORES E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lança nesta quinta-feira, 6, a plataforma digital Devolutivas Pedagógicas das Avaliações Educacionais. A nova ferramenta oferece recursos para tornar ainda melhor o planejamento pedagógico dos professores e, em consequência, a aprendizagem dos alunos na educação básica brasileira.
O evento ocorre no auditório Teixeira de Freitas, localizado no edifício sede da autarquia, a partir das 15h30. Estarão presentes o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o presidente do Inep, Chico Soares, além de representantes da Secretaria de Educação do Distrito Federal e de entidades do terceiro setor, parceiras no projeto.
A plataforma Devolutivas Pedagógicas foi desenvolvida especialmente para professores e gestores escolares e traduz pedagogicamente os resultados da principal avaliação em larga escala da educação básica realizada no País, a Prova Brasil. É a primeira vez que as salas de aulas vão ter a explicação pedagógica dos resultados numéricos para interpretar o nível de proficiência dos alunos em língua portuguesa e matemática e entender como ocorre a pontuação.
Por meio desse instrumento, é possível explicar, em detalhes, como os itens de uma avaliação educacional aferem os conhecimentos adquiridos pelo aluno. As questões estão acompanhadas de comentários pedagógicos. Dessa forma, os professores podem avaliar quais habilidades e competências precisam ser exploradas no processo de aprendizado dos alunos.

Outra funcionalidade é possibilitar a comparação dos resultados da Prova Brasil entre escolas e localidades. Com as informações estatísticas, é possível contextualizar indicadores como o de nível socioeconômico e o de formação docente, possibilitando maior compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.
Prova Brasil – A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também denominada Prova Brasil, é uma avaliação censitária envolvendo os alunos da 4ª série (5º ano) e 8ªsérie (9º ano) do ensino fundamental das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal. O objetivo é avaliar a qualidade do ensino ministrado em escolas públicas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos avaliados, sendo os resultados disponibilizados por escola e por ente federativo.
A Prova Brasil integra o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e tem como principal objetivo avaliar a educação básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola, oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas. Além disso, procura oferecer dados e indicadores que possibilitem maior compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.

Saiba mais
Assista ao vídeo
Acesse a plataforma Devolutivas

Autor: Inep
http://zip.net/bxrM5b

CARTA DO 15º FÓRUM NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

O papel dos Dirigentes Municipais de Educação na implementação do Sistema Nacional de Educação
Nós, dirigentes municipais de educação e educadores de mais de mil municípios brasileiros, reunidos em Mata de São João/ BA de 16 a 19 de junho de 2015, por ocasião do 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, debatemos a gestão das políticas educacionais visando à garantia do direito à educação.
Após quatro dias de debate, foram destacados os seguintes pontos:
Regulamentação do PNE:
Após um ano da vigência da Lei 13.005/ 2014, nenhuma ação foi efetivada para implementar o Plano Nacional de Educação. Destaca-se que a principal iniciativa desenvolvida até este momento foi apenas o esforço dos municípios e de estados na elaboração dos Planos Municipais e Estaduais de Educação. É preciso, por parte do governo federal, maior celeridade na implementação de ações efetivas, especialmente no sentido de regulamentar a cooperação federativa e o regime de colaboração, no âmbito do Sistema Nacional de Educação. Nesse sentido, a Undime reitera que o CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial) será o verdadeiro mecanismo para enfrentar as desigualdades educacionais brasileiras. A Undime é contrária à criação de qualquer outro instrumento e mesmo a qualquer ação que altere o CAQi construído pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Ainda, reitera o apelo ao Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, para a necessidade de urgente homologação do Parecer 8/ 2010 do Conselho Nacional de Educação.
Nesta oportunidade queremos manifestar nossa insatisfação com a decisão do governo federal em determinar um expressivo corte de 9,4 bilhões de reais no orçamento do Ministério da Educação. Os municípios igualmente padecem com a crise econômica e a consequente queda nas receitas. Entretanto, todos vêm mantendo o adequado funcionamento das unidades escolares. Esta medida, na prática, tem provocado atraso no repasse dos recursos de transferência automáticas e voluntárias do governo federal aos municípios.
Regulamentação do repasse dos recursos dos Royalties:
Os participantes deste Fórum repudiam a iniciativa de parlamentares que pretendem alterar dispositivos da legislação brasileira que garantem a destinação de 75% dos royalties e, principalmente, 50% do Fundo Social do Pré-Sal à educação pública. Repudiamos, em especial, a iniciativa de senadores que busca desconstruir o regime de partilha do pré-sal. Esta proposta é um retrocesso na história do Brasil e, se aprovada, irá inviabilizar o Fundo Social do Pré-sal e, consequentemente, o cumprimento das metas do PNE e dos Planos Municipais de Educação, principalmente, a universalização das matrículas para crianças com idade entre 4 e 5 anos, a ampliação de vagas para as crianças de 0 a 3 anos, o cumprimento do piso do magistério e das carreiras dos profissionais da educação. Esperamos dos parlamentares brasileiros respeito à população e à legislação brasileira, em específico à Lei do Plano Nacional de Educação.
Ademais, aguardamos que o governo federal proceda a regulamentação do Fundo Social do Pré-Sal garantindo a ampliação dos repasses aos municípios e estados.
Base Nacional Comum:
Diante das dificuldades enfrentadas pelos municípios com formação inicial dos professores; com avaliações externas que definem os conteúdos trabalhados pelos professores com os alunos; com a capacidade técnica insuficiente para o desenvolvimento de currículos próprios; faz-se necessário discutir a construção de uma Base Nacional Comum que permita a inserção de especificidades culturais locais e regionais. Essa construção da Base deverá ser feita de maneira articulada entre professores, escolas e redes de ensino, por meio das políticas pedagógicas municipais e dos projetos políticos pedagógicos. Neste caso, a autonomia sobre a metodologia permanecerá sendo dos professores e das escolas. Esta Base Nacional Comum deverá provocar a reorientação dos processos de construção das matrizes das avaliações externas.
Lei de Responsabilidade Fiscal:
Os municípios, desde a aprovação da Lei 11.738/ 2008, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, vêm lutando para cumprir a Lei do Piso, atualizar a Carreira e respeitar os limites impostos pela LRF. É fundamental uma análise dos limites impostos por esta Lei para que as Prefeituras possam cumprir o Piso Salarial Nacional do Magistério e assegurar valorização dos profissionais da educação.
Autonomia da gestão da educação municipal:
Uma das primeiras bandeiras da Undime foi e é o cumprimento do disposto no parágrafo 5º do art. 69 da LDB: a gestão do recurso da educação feita pelo Dirigente Municipal de Educação. Para ampliar o acesso e melhorar a qualidade da educação é necessário que o planejamento e a decisão de onde, como e quando aplicar os recursos da educação seja feita dentro da Secretaria Municipal de Educação.
Mata de São João, 19 de junho de 2015
Clique aqui e leia a carta na versão em pdf.

MUNICÍPIOS TEMEM PAGAR A MAIOR PARTE DA CONTA DA EDUCAÇÃO EM ANO DE AJUSTE

Em ano de ajuste no Orçamento Federal, o Custo Aluno Qualidade (CAQ), um dos instrumentos que pode aumentar o repasse da União para educação nos estados e municípios, é um dos principais temas em discussão no 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. O prazo para que seja implementado termina em um ano.
Sem a garantia de aumento de repasses, secretários e representantes dos estados mostraram preocupação com o possível aumento das contas. Os municípios são os que percentualmente mais gastam com educação e os que concentram o maior número de matrículas nas escolas públicas.
Alguns secretários alegaram dificuldades para pagar professores, que consome boa parte dos recursos. "Com os atuais repasses, é difícil arcar com esse custo", afirmou a secretária de Educação de Moju (PA), referindo-se ao CAQ. "Tenho de manter mais de 150 barcos e 160 transportes rodoviários. Não temos dinheiro. Estamos infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal para pagar professores", acrescentou.
"Sem parecer aprovado até agora, o CAQ dificilmente constará das leis que definirão a despesa da União em 2016", informou o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. A entidade é responsável pela criação do CAQ.
Segundo Cara, para que o instrumento funcione é preciso aumentar a complementação da União no investimento em educação no país. Dados de 2014 obtidos pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) indicam que a União contribui com 18%, os estados com 40% e os municípios com 42% do investimento direto em educação. A previsão é que, com a complementação ao CAQ inicial (CAQi), os percentuais seriam equilibrados, cabendo à União, estados e municípios, 35%, respectivamente, 31%, 34% e 35%.
O CAQ faz parte das estratégias para alcançar o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2024. Ele define quanto cada aluno precisa para ter acesso a uma educação com padrão mínimo de qualidade. Fazem parte do cálculo recursos para infraestrutura, materiais, equipamentos, além dos salários dos professores e outros profissionais. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o CAQi deve ser implementado até meados do ano que vem. A partir dai, deve ser reajustado até a implementação plena do CAQ.
De acordo com Daniel Cara, o CAQ é um elemento que garante maior equidade à educação. "Educação é um atributo nacional. Não pode marcar as crianças pelo local de nascimento. A criança não pode ter mais oportunidade conforme o local de nascimento, renda e cor da pele", acrescentou.
Para que passa a vigorar, é necessário um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) definindo o que será considerado no cálculo e o que será feito no âmbito dos municípios, estados e União, de modo a garantir esses recursos para todas as escolas do país.
O Ministério da Educação (MEC) informou que está discutindo internamente e levantando dados para que um debate sobre o CAQ comece em até 120 dias. Sobre a possibilidade de aumento dos repasses da União, o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Binho Marques, explicou que a questão ainda está em debate.
"O CAQ não significa apenas complementação de recursos para os que não têm condições de assegurar essa qualidade. Mexe em trabalho da União, estados e municípios e pode significar alteração em lei".
Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Cesar Callegari destacou a necessidade de se pensar a educação como um direito. "O CAQ não pode ser transformado em espada na cabeça dos gestores, mas é preciso perder a ilusão que, estabelecido um padrão de custo, tudo que podemos fazer será suplementado pela União."
Segundo Callegari, é preciso também cooperação para que o país atinja a meta de investimento de 10% do Produto Internto Bruto (PIB).
O 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação começou na terça (16) e será encerrado amanhã (19), no município Mata de São João (BA). Participam do encontro 1.687 representantes de 1.067 municípios.
Autor: Agência Brasil

DILMA CORTA VERBA PARA PRÉ-ESCOLA E CRECHE; VAGAS ERAM PROMESSA ELEITORAL

A expansão da oferta de vagas em creches e pré-escolas no país, uma das promessas do governo Dilma Rousseff (PT), será afetada pela redução do orçamento do Ministério da Educação.
Do total de R$ 9,2 bilhões cortados na pasta, R$ 3,4 bilhões (37%) eram destinados à construção de unidades de educação infantil, além de quadras esportivas.
Para gestores, a medida vai comprometer a obrigatoriedade de matrícula, a partir de 2016, de todas as crianças de 4 e 5 anos, prevista na legislação desde 2009. Segundo dados de 2013 (os mais recentes disponíveis), a taxa de atendimento dessa faixa etária é de 87,9%.
Como podemos ser uma pátria educadora sem financiamento? , questiona, em referência ao slogan do governo federal, Edelson Penaforth, secretário municipal de educação de Tonantins (AM) e presidente da Undime (entidade que reúne secretários municipais de educação) na região Norte.
Com população de 18 mil habitantes, a cidade solicitou recursos para a construção de duas creches, mas as obras ainda não começaram.
O não repasse de recursos certamente vai atrasar o atendimento das metas [de inclusão de crianças] , diz Eduardo Deschamps, presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação).
UNIVERSIDADES
A conclusão de obras no ensino superior também terá o cronograma adiado. Segundo dados obtidos pela Folha, o corte em universidades e institutos federais será de
R$ 1,9 bilhão, de um total da ordem de R$ 3,2 bilhões para investimentos.
Obras com mais de 70% de conclusão terão prioridade para receber a verba.
Com isso, na UFABC (Universidade Federal do ABC), por exemplo, a expansão do campus de São Bernardo foi adiada para 2016.
As universidades federais também foram afetadas pela redução do orçamento da Capes, agência federal de fomento à pesquisa. O corte de verba diminuiu os recursos para atividades e bolsas de pós-graduação.
Na UnB (Universidade de Brasília), o repasse caiu de R$ 4 milhões para R$ 1 milhão, segundo o decano de planejamento e orçamento da universidade, César Tibúrcio.
Por conta disto, muitas bancas de mestrado e doutorado estão ocorrendo via Skype ou similar , disse ele.
Uma das principais bandeiras da campanha à reeleição de Dilma no ano passado, o Pronatec (programa de ensino técnico e profissional) também foi afetado pelo ajuste fiscal do governo.
A redução de 3 milhões para 1 milhão de vagas no programa representou economia de cerca de R$ 400 milhões.
Os cortes também atingiram as emendas ao Orçamento destinadas à educação por deputados e senadores, e a Avaliação Nacional da Alfabetização, que seria realizada pelo Inep (instituto ligado ao MEC), foi suspensa, conforme publicado no jornal O Estado de S. Paulo .
OUTRO LADO
O Ministério da Educação afirma que estão garantidos os recursos para obras em andamento de creches, escolas e quadras. Novas obras serão redimensionadas , diz.
O ministério destaca ainda que o ajuste realizado pelo governo federal preserva os programas e ações estruturantes e essenciais em educação, que carrega o lema do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
Assim, programas como Pronatec e Ciência sem Fronteiras têm sua continuidade garantida este ano , mas também haverá redimensionamento da oferta .
Segundo a Capes, mais de 14 mil bolsistas do Ciência sem Fronteiras, selecionados em edital de 2014, irão para o exterior neste semestre.
Esse grupo ainda faz parte da meta inicial do programa, de conceder 101 mil bolsas. Somente após esses estudantes estarem em suas instituições de destino serão definidas novas etapas do programa , informou a Capes.
A promessa do segundo mandato de Dilma é enviar mais 100 mil ao exterior.
O Inep diz que o cancelamento da avaliação de alfabetização foi motivado por questões pedagógicas , já que neste ano será possível fazer uma comparação entre os resultados obtidos em 2014 e 2013. Em 2016, a aplicação da prova será retomada.
Autor: Folha de S. Paulo

ENTIDADES CRITICAM CORTES DO GOVERNO FEDERAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ajuste de R$ 3,4 bi no orçamento resulta na suspensão da construção de novas creches
Entidades criticaram ontem os cortes na educação anunciados pelo governo federal que atingem em cheio a construção de novas creches, uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff. Uma tabela divulgada pelo Ministério da Educação ( MEC) mostrou que, do ajuste total de R$ 9,2 bilhões, R$ 3,4 bi ( 37%) correspondem à educação infantil.
Este montante está dentro do corte de R$ 5,4 bilhões na área de Despesas de Capital ( Investimentos e PAC), que compreende obras em creches e universidades. Segundo a assessoria da pasta, o planejamento priorizou a continuidade de construções que já estão em andamento, com mais de 70% concluídos.
O ajuste referente às creches foi antecipado ontem pelo jornal "Folha de S. Paulo". O restante do corte - R$ 1,9 bilhão - afeta universidades e institutos federais.
OBRAS INTERROMPIDAS
Diante desse quadro, a construção de novas creches permanecerá interrompida por tempo indeterminado. Segundo o MEC, elas serão redimensionadas, o que depende de debates e negociações com municípios, ainda sem previsão.
A presidente Dilma Rousseff prometeu seis mil novas creches e pré- escolas até o fim de 2014. Mas apenas um terço foi inaugurado.
A vice- presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Manuelina Martins, criticou o corte que, segundo ela, vai deixar crianças "fora da escola". De acordo com a educadora, é ainda mais preocupante que o anúncio aconteça a pouco tempo do prazo para que entre em vigor a obrigatoriedade de oferecer vagas para todas as crianças de 4 e 5 anos:
- Recebemos a notícia com muita preocupação. Estamos com um Plano Nacional de Educação com 20 metas, sendo várias voltadas para os municípios. Como em 2016 o Brasil dará conta de matricular todas as crianças de 4 e 5 anos? Cerca de 22% delas estão fora da escola, e precisamos de espaço físico para atendê- las. Aproximadamente 70% dos municípios sobrevivem com os repasses federais e não têm de onde tirar recursos. As crianças vão ficar fora da escola.
ENTIDADES COBRAM PRECISÃO
As críticas de Manuelina não se restringem ao que diz respeito à educação infantil. Segundo ela, o corte no ensino superior também afeta a educação infantil.
- Sem investimento nas universidades, ficamos sem professores - destaca, afirmando que a Undime vai pedir uma reunião com o MEC para tentar reverter o quadro.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação ( Consed), Eduardo Deschamps, pediu mais esclarecimentos sobre a situação. Para ele, o ministério deve apresentar informações mais precisas sobre quais obras serão afetadas pelo corte.
- A partir do momento em que há uma carência significativa relativa à questão de infraestrutura, isso afeta a universalização da educação infantil. É necessário fazer uma análise para ver de que forma esse corte vai atingir as obras. Se forem novas construções, haverá impacto sobre a oferta de vagas; no caso de obras em andamento, vai influenciar diretamente nas crianças que já estão na rede - comenta Deschamps.
Apesar das restrições, o MEC assegurou que preservará "integralmente" os recursos destinados aos hospitais universitários e à assistência estudantil. Programas como Pronatec e Ciência sem Fronteiras também tiveram sua continuidade assegurada para este ano, embora tenham passado por redimensionamento na oferta de vagas.
Autor: O Globo

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PAIS INFLUENCIAM MAIS O DESEMPENHO DOS ALUNOS DO QUE A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA

O envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias têm maior influência no desempenho dos estudantes do ensino fundamental no Brasil do que a infraestrutura das escolas e o fato de os estabelecimentos estarem localizadas no campo ou na cidade.

É o que mostra o Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado hoje (30) pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe. O estudo também considera a disponibilidade de material escolar e a pontualidade dos professores como fatores que melhoram o desempenho.

“Não se observam diferenças de desempenho entre escolas urbanas públicas, urbanas privadas, nem rurais, depois de considerar todos os fatores de contexto social, de aula e escolares. O mesmo ocorre com a infraestrutura, que não mostra relações significativas com o desempenho”, diz o estudo.

O Terce avalia o desempenho escolar no ensino fundamental – do 4º ao 7º ano do ensino fundamental, no Brasil; e da 3ª à 6ª série, nos demais países – em matemática, linguagem (leitura e escrita) e ciências naturais. Os primeiros resultados do Terce foram divulgados no ano passado. Nesta divulgação, o estudo incluiu os fatores associados à aprendizagem em cada país.

De acordo com o estudo, no Brasil, o desempenho dos estudantes melhora quando os pais acompanham os resultados obtidos na escola, apoiam os filhos e chamam a atenção deles. O desempenho, no entanto, piora, quando os pais supervisionam e ajudam sempre nas tarefas escolares, tirando a autonomia dos filhos.

Segundo o estudo, os estudantes que vivem em regiões desfavorecidas têm desempenho pior, independentemente das condições da própria casa. No entanto, se os pais têm altas expectativas e incentivam os filhos quanto ao que será capaz de alcançar no futuro, ele obtêm melhores resultados.

O Terce mostra ainda que frequentar a pré-escola, desde os 4 anos, melhora o desempenho dos estudantes. Por outro lado, faltar à escola diminui o desempenho.

Em relação às novas tecnologias, os estudantes do 7º ano que usam computadores na escola com frequência tendem a conseguir pontuações menores em matemática. Já os que utilizam o computador fora do contexto escolar tendem a ter melhores resultados em todas as provas.

O Terce é um estudo de desempenho da aprendizagem em larga escala realizado em 15 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai), além do estado de Nuevo León (México). Mais de 134 mil crianças do ensino fundamental participaram da avaliação.

Baixo desempenho

O desempenho dos estudantes brasileiros no ensino fundamental é igual à média dos demais estudantes de países avaliados pelo Terce em escrita e em ciências naturais em todos os níveis e em leitura, no 4º ano, e em matemática, no 7º. O país supera a média em matemática, no 4º ano, e em leitura, no 7º ano.

Apesar de toda a região ter apresentado melhoras em relação à avaliação anterior, o estudo mostra que são poucos os alunos que alcançam o máximo de desempenho. Ao todo, são quatro níveis. No Brasil, a maior porcentagem de alunos no nível mais alto é 16,6%, em leitura do 7º ano.

A maioria dos estudantes concentra-se nos níveis mais baixos, o que significa que não são capazes de interpretar e inferir o significado de palavras em textos escritos nem de resolver problemas matemáticos que exigem interpretar informações em tabelas e gráficos.

O pior desempenho foi na prova de ciências naturais, aplicada pela primeira vez no país aos alunos do 7º ano. Apenas 4,6% estão no maior nível e 80,1%, nos níveis mais baixos. Eles não são capazes de aplicar os conhecimentos científicos para explicar fenômenos do mundo.

Os países que estão acima da média regional em todos os testes e anos avaliados são Chile, Costa Rica e México.

Redação

Na prova escrita, o Brasil está na média dos demais países. O teste avalia os estudantes quanto a três competências: domínio discursivo (adequação ao gênero e tipo textual), textuais (coerência, concordância oracional e coesão) e convenções de legibilidade (segmentação de palavras, ortografia e pontuação).

O Brasil ficou acima da média do bloco apenas na última competência. Em domínio discursivo, o Brasil ficou abaixo da média. No 4º ano, os estudantes tiveram que escrever uma carta a um amigo e, no 7º, uma carta a uma autoridade escolar.

Em ambos os anos, e em quase todos os domínios avaliados, com exceção do dircursivo no 4º ano, a maior parte dos estudantes está nos níveis mais altos de proficiência.

Autor: Agência Brasil

http://zip.net/brrKcP

APROVADOS OS FATORES DE PONDERAÇÃO DO FUNDEB PARA 2016

A Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade aprovou, na última segunda-feira (27), as ponderações aplicáveis entre as diferentes etapas, modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica, para vigência no exercício de 2016. A informação, entretanto, foi divulgada somente nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Resolução nº 1, de 29 de julho de 2015.

De acordo com a Resolução, os fatores de ponderação permanecem os mesmos. Confira:

Segmentos da Educação Básica - 2016
I - Creche pública em tempo integral: 1,30;
II - Creche pública em tempo parcial: 1,00;
III - Creche conveniada em tempo integral: 1,10;
IV - Creche conveniada em tempo parcial: 0,80;
V - Pré-Escola em tempo integral: 1,30;
VI - Pré-Escola em tempo parcial: 1,00;
VII - Anos iniciais do ensino fundamental urbano: 1,00;
VIII - Anos iniciais do ensino fundamental no campo: 1,15;
IX - Anos finais do ensino fundamental urbano: 1,10;
X - Anos finais do ensino fundamental no campo: 1,20;
XI - Ensino fundamental em tempo integral: 1,30;
XII - Ensino médio urbano: 1,25;
XIII - Ensino médio no campo: 1,30;
XIV - Ensino médio em tempo integral: 1,30;
XV - Ensino médio integrado à educação profissional: 1,30;
XVI - Educação especial: 1,20;
XVII - Educação indígena e quilombola: 1,20;
XVII -Educação de jovens e adultos com avaliação no processo: 0,80;
XIX - Educação de jovens e adultos integrada à educação profissional de nível médio com avaliação no processo: 1,20

Participaram da reunião o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro; o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa; o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase/ MEC), Binho Marques; o secretário de Educação Básica (SEB/ MEC), Manuel Palacios; o presidente do FNDE, Idilvan Alencar; representes da Undime e do Consed.

Na reunião, os membros da diretoria da Undime concordaram com a permanência dos fatores de ponderação. Os diretores também defenderam a implementação do Custo-Aluno Qualidade Inicial (CAQi) e a realização de um estudo mais aprofundado sobre financiamento da educação e os impactos nocivos da municipalização (anos finais do Ensino Fundamental), já que que os recursos repassados pelo Fundeb não correspondem a todo investimento feito e os municípios têm de aportar recursos próprios.

Pela Undime estavam presentes: Elizabeth Cota, DME de Mariana/ MG e presidenta da Undime Região Sudeste; Gilberto Gomes de Figueiredo, DME de Cuiabá/ MT e presidente da Undime Região Centro-Oeste; Rodrigo Guará Nunes, DME de Grajaú/ MA e suplente da presidência Região Nordeste; Edelson Penaforth Pinto, DME de Tonantins/ AM e presidente da Undime Região Norte; André Lemes da Silva, DME de Rio Grande/ RS e presidente da Undime Região Sul.

A Resolução nº 1, de 29 de julho de 2015.

Autor: Undime

PDDE INTERATIVO 2015 – INFORMAÇÃO URGENTE

Bem-vindos, todos e todas aos trabalhos de 2015!

Em que pese o PDE Escola 2014/15 estar no segundo ano de planejamento, iniciaremos o PDDE Interativo versão 2015. Esta ação é necessária, pois várias contribuições dos demais programas do sistema PDDE introduziram suas questões de interesse ao diagnóstico, que será obrigatório para todas as escolas que pretenderem ter recursos repassados por esses programas. O sistema contará com algumas mudanças, todas elas visando à otimização do planejamento da escola.

A partir deste ano, o diagnóstico subsidiará um plano de ações para os próximos três anos e, por isso, estará com um formato mais robusto, incorporando as questões correlatas aos programas integrantes do sistema PDDE. Parte dos programas de repasse direto à escola passará a integrar o plano geral, que passará a se chamar Plano Integrado, permitindo que a escola planeje ações de diversos programas em um único instrumento.

Nessa perspectiva, o exercício de 2015 será dedicado exclusivamente ao planejamento da escola: a construção do diagnóstico e do Plano Integrado. O diagnóstico deverá evidenciar a situação em que a escola se encontra, da forma mais realista possível, já que resultará numa lista de problemas a serem priorizados no momento da construção do Plano Integrado.

Na versão do PDDE Interativo de 2015, cada escola participante do sistema deverá ter seu Conselho Escolar pronto para exercer o papel de Grupo de Trabalho (GT), como o grupo representativo da escola na elaboração do seu Diagnóstico e construção do Plano Integral. 
Isto porque o Conselho Escolar é órgão colegiado da escola pública, e a participação da comunidade escolar por meio desse colegiado é um dos princípios da gestão democrática do ensino público na educação básica, conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96).

Dessa forma, a constituição desse colegiado é imprescindível para a construção do diagnóstico e do plano no PDDE Interativo, sem o que não haverá possibilidade de repasse de recursos dos programas nele inserido

No dia 31 de julho abriremos o sistema para as escolas iniciarem seu diagnóstico, na perspectiva de que o Plano Integrado seja disponibilizado para as escolas no último trimestre deste ano.

Como sempre, contamos com a colaboração e compromisso de todas as coordenações e comitês do PDDE Interativo, estaduais e municipais, assessorando e orientando as escolas de sua rede nesta empreitada, de maneira que nenhuma delas fique de fora.



Atenciosamente,

Equipe Gestora do PDDE Interativo no MEC

Coordenação-Geral de Gestão Escolar/DAGE/SEB
Ministério da Educação -MEC
(61) 2022 8393/ 8382
pddeinterativo@mec.gov.br